Texto Sâmia Maluf
Todos temos nossos aromas prediletos, cheiros que lembram pessoas amadas, remetem à memória da infância e a momentos inesquecíveis. É a chamada ‘memória olfativa’, que tem muito a ver com a Aromaterapia. A Aromaterapia é a ciência que prega o uso de aromas nos mais diversos tratamentos que têm por objetivo o alcance do bem-estar físico e mental.
Os aromas são provenientes dos óleos essenciais, substâncias naturais presentes nas plantas, responsáveis pelos odores aromáticos que nelas encontramos. Este produto é a parte nobre obtida após a destilação de plantas aromáticas. Uma planta dita aromática é a que contém as substâncias que fornecem odores aromáticos em quantidade suficiente e possuem princípios ativos para serem destilados pelo vapor da água. Estas substâncias estão presentes nas flores, folhas, casca de árvores, casca dos frutos cítricos, raízes, Inalados, aplicados ao corpo por meio de massagens, compressas ou num delicioso escalda-pés, eles restauram as energias curativas e proporcionam o equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Também são importantes na Aromaterapia os óleos vegetais. São os óleos graxos, chamados carreadores, prensados a frio, de nozes, sementes, etc. São utilizados em aromaterapia para conduzir os óleos essenciais, por meio de massagens para a epiderme, derme (absorção pela pele), corrente sanguínea e linfática. A estrutura molecular dos óleos vegetais favorece a absorção completa dos óleos essenciais.
A Aromaterapia completa as outras terapias, tanto as convencionais ou alternativas, que buscam a cura. Essa ciência também está muito ligada ao bem-estar emocional citado acima, aquele da memória olfativa: quando é possível remeter pelo olfato a um momento positivo já vivido, cria-se um conforto emocional importante.
Para obter melhores resultados, os óleos essenciais devem ser adquiridos de uma fonte confiável, pois os óleos mais raros podem ser caros. Os óleos de qualidade são muitos concentrados. Um pequeno frasco dura muito tempo. Um óleo verdadeiro tem o odor característico da planta. É vigoroso, não apenas forte. Com o aprimoramento do olfato todos são capazes de identificar um óleo puro e verdadeiro, que não contém adições de produtos químicos que alteram suas funções terapêuticas.
Eles sempre devem ser guardados em frascos de vidros escuros (nunca em plástico), em lugar fresco, seco e não ficar exposto à luminosidade. Nunca deixe um óleo essencial aberto, pois são voláteis e as misturas oxidam em contato em contato com o ar.
Ao desvendar o mundo da Aromaterapia, é possível descobrir tratamentos totalmente naturais para problemas comuns. O óleo essencial de gerânio, por exemplo, é excelente para mulheres no climatério ou na menopausa por ser considerado um fito-hormônio. Traz bastante alívio para os incômodos comuns deste período.
A depressão pode ser vencida com a ajuda de um poderoso óleo essencial: a lavanda. Ele é utilizado para combater, além da depressão, insônia, tensão e cansaço. Uma gota do óleo no travesseiro pode ajudar a relaxar, assim como colocá-lo em aromatizadores ou borrifar, sob forma de spray, nos ambientes.
A lavanda também traz benefícios estéticos. É excelente para a pele. Também pode ser utilizada para desinfetar cortes e arranhões. Para aliviar queimaduras, basta aplicá-lo sobre o local afetado, já que é um dos únicos óleos essenciais que podem ser usados topicamente sem veículo carregador e diluição.
Para combater dores musculares, a Aromaterapia também tem resposta. Hortelã-pimenta, gengibre e eucalipto, diluídos em óleo vegetal de andiroba ou copaíba – poderosos anti-inflamatórios – trazem bastante alívio. É uma dica imperdível também para quem sofre de fibromialgia, artrite, artrose, tendinite, joanetes e lesões por esforço repetitivo.
Quando usados topicamente (externamente), devido aos seus inúmeros componentes, os óleos irão interagir com a química corporal das mais variadas formas. Em massagens, por exemplo, eles serão absorvidos pela pele e transportados para todo o organismo.
Do site Negócio de Estética