Extraído do Livro Metafísica da Saúde – Vol. 3- Valcapelli e Gasparetto
Arrependimento pela omissão ou pela dedicação excessiva aos outros.
O termo fibromialgia significa dores nos músculos, afetando também os ligamentos e tendões. Outra definição é síndrome dolorosa crônica. Essa doença acomete principalmente as mulheres entre 30 e 50 anos. O diagnóstico é, difícil em razão de suas características específicas. Até o momento, a síndrome de fibromialgia não aparece nos exames laboratoriais, por isso o diagnóstico depende principalmente das
queixas ou das sensações corporais que a pessoa relata ao médico.
Os principais sintomas associados à fibromialgia são dor difusa e generalizada pelo corpo, presença de onze a dezoito pontos dolorosos, fadiga, rigidez matutina, alterações do sono. Para ser caracterizados como fibromialgia, esses sintomas devem estar ocorrendo nos últimos três meses.
Por se tratar de um processo de dores musculares, o padrão metafísico equivale ao descrito no item anterior, mas numa intensidade muito maior do que aquela apresentada nas dores musculares.
Na fibromialgia, a pessoa sente-se extremamente arrependida por ter sido omissa nas situações passadas, vítima da falta de apoio e de consideração dos outros. Foi displicente com as necessidades próprias para atender às solicitações alheias; arrepende-se por ter feito para os outros aquilo que deveria ter feito para si mesma. Encontra-se angustiada por não ter tomado as medidas cabíveis que mudariam todo o curso de sua vida. Esses sentimentos corroem a pessoa comprometendo a capacidade de atuar na realidade presente e impedindo-a de alterar os acontecimentos desagradáveis.
Ela imagina que, se tivesse agido de outra maneira, as coisas não estariam tão confusas. No passado houve muitas chances, mas ela não contava com o incentivo daqueles que estavam à sua volta. Por isso não assumiu uma conduta diferente, fazendo o que era necessário naquela época. Sem apoio, não teve força para agir. Hoje não se conforma por ter se omitido tanto e ter delegado poder a quem não fez jus
à confiança depositada nela.
O que essas pessoas precisam compreender é que não tinham firmeza suficiente para encarar uma situação e atuar nela sozinhas: pois não contavam com a colaboração dos outros. Não eram independentes nem determinadas para ousar proceder de maneira contrária àquilo que era estabelecido no meio em que viviam.
Tinham também as crenças que foram incutidas pela sociedade, dificultando ainda mais suas ações. Por causa deIas, sentiam-se culpadas quando tinham de desagradar alguém ou não podiam atender aos caprichos dos outros.
A atitude de se autocondenar com as cobranças é toma; da porque a pessoa não leva em consideração seus próprios limites daquela ocasião, pois ela não era madura o suficiente para um confronto com algo tão radicalizado na realidade ou com alguém de grande expressão no ambiente.
O constrangimento absorve aquele que não se dá força nem cultiva o auto-apoio. Mas isso é conquistado com o tempo, faz parte do processo de amadurecimento, que soma experiências, elevando a auto-estima, despertando o amor; próprio e fortalecendo a segurança, até que finalmente a pessoa está apta a tomar as rédeas da própria vida.
Assim que começa a agir e promover muitas mudanças, experimenta a agradável sensação do poder sobre o próprio destino. Nesse momento começam a surgir alguns pensamentos torturantes, como: “Por que só agora?”, “Quanto tempo perdido!”, “Como fui ingênua em ter acreditado nos outros a ponto de delegar a eles o poder de me fazer feliz!”
Essas atitudes, em vez de fortalecer a pessoa e beneficiar sua nova condição de vida, ao contrário, enfraquecem-na. Esses pensamentos vão minando as forças de atuação no presente, dificultando recuperar tudo que foi perdido e impedindo a conquista de resultados promissores na vida profissional ou afetiva.
Esse estado interior se intensifica a ponto de se tornar uma condição dolorosa, desencadeando o processo somático em forma de fibromialgia. Consciente de sua realidade, é preciso ser madura o suficiente para não se deixar consumir pelos fracassos nem pelos sentimentos de derrota. Também não se deve apoiar na doença para justificar a dificuldade de atuar nas situações ao redor. Mais do que nunca, a pessoa precisa de disposição e muita energia para reverter as coisas ruins da realidade e criar novas oportunidades.
Lembre-se: tudo ocorre no momento oportuno; nunca é tarde para agir e mudar o curso de nossa existência. Para conquistar aquilo que almejamos, precisamos ter disposição para agir, vivacidade para estabelecer vínculos que venham, a se somar aos nossos propósitos e, principalmente, sustentação interior para consolidar nossas conquistas na vida.
Antes éramos entusiasmados com tudo, mas não tínhamos maturidade para agir com coerência nem vivacidade suficiente para nos esquivar de certas coisas que atrapalhavam nosso progresso.
Alcançar prematuramente os objetivos antes de ter um aprimoramento interior, necessário para manter aquilo que foi conquistado, pode ocasionar seguidas perdas. Mais importante do que conquistar algo na vida é mantê-lo, estendendo aquilo por longos períodos, perpetuando algo de bom, como a felicidade ou até algum bem material.
Acredite: você nunca esteve tão preparado para o sucesso como agora. Inicie uma nova trajetória, manifestando seu potencial. Revele na realidade os potenciais latentes em sua alma. Dessa maneira você não se fere, mas fortalece seu interior, aprimorando a capacidade realizadora: e criando condições para se tornar uma pessoa realizada e feliz.
Há certas atitudes que são extremamente importantes para ser praticadas, como fazer aquilo que gosta e o que realmente dá prazer. Mesmo sendo pequenos gestos, já representam significativos passos para se obter a satisfação pessoal na vida.
1 comentário
Agradeço pelas palavras…. me enquadrei direitinho neste comentário acredito que foi falado pra mim… Me sinto exatamente assim. mais confio em DEUS que vou melhorar vou sair disto e conquistar a felicidade plena..