Terapeuta é aquele que auxilia o outro a curar-se de seus males – isto é o que faz também um Aroma-Terapeuta Clínico. A palavra terapeuta em aramaico significa Saber e Cuidar – que literalmente quer dizer – Saber e Cuidar de Si Mesmo, saber e Cuidar do Planeta, Saber e Cuidar do Próximo. Em hebraico, língua utilizada pelos essênios, a palavra cura é teraf (a mesma raiz de terapeuta), que significa soltar os nós, abrir, deixar aberto o paciente, aquele que busca estar consciente da sua paz.
Todo terapeuta deve trabalhar seu corpo, suas emoções, seu padrão mental de comportamento, enfim, deve conhecer cada uma de suas limitações e também cada uma de suas virtudes. “Devemos ser libertos de nossos cativeiros mental, emocional e espiritual, pois ninguém que se encontra aprisionado em si mesmo, refém de suas emoções não resolvidas, refém de forma pensamento considerados desqualificados, refém de uma forma de vida voltada apenas para o aspecto material e completamente desconectado da Fonte Divina está apto e livre para ajudar o outro a se libertar de seu cativeiro.”
Creio verdadeiramente que os libertos são altamente capazes de ajudar os outros a se libertarem. Este é o caminho de ajuda aos seres humanos próximos, pois se não for por este caminho, não haverá possibilidade alguma de cura, porque no lugar do terapeuta liberto, ou do verdadeiro terapeuta, quem estará ‘atuando’ é alguém que sofre da Síndrome do Salvador, também conhecido como “terapeuta ferido”. O verdadeiro terapeuta não entra no sofrimento do ser humano que precisa de cuidados, não tenta tomar para Si o sofrimento do paciente, não sofre a dor de quem está padecendo, mas caminha ao lado dele, oferece apoio profissional e faz uso adequado das ferramentas de auxílio, com as quais foi treinado ajudar os que estão com a saúde desajustada, no caso, o Aromaterapeuta Clínico.
O profissional da Aromaterapia Clínica deve estar apto a oferecer ao seu paciente os óleos essenciais que mais se encaixam com as necessidades da situação de saúde em tratamento, em todos os sentidos. Aliado a isto, o terapeuta também deve alertar o paciente sobre a necessidade de sua participação no processo de cura.
Todo terapeuta conscientemente bem resolvido com suas próprias necessidades sabe que não há evolução no processo de cura se a pessoa que busca recuperação da saúde não se tornar um paciente compreensivo e participativo, pois assim fazendo, faz a entrega de seu processo de cura nas mãos do terapeuta, se isentando de assumir responsabilidades para com a sua cura. Em todo processo de cura, não é positivo que o terapeuta aceite a incumbência de curar alguém, pois ninguém cura ninguém, o terapeuta que age desta forma precisa se tratar, pois, ele pode estar sofrendo da Síndrome do Salvador.Se ajudamos uma pessoa que sofre e nos deixamos invadir por seu sofrimento, é que somos INEFICAZES e estamos tão somente reforçando nosso ego.”
Dalai Lama.
