Do blog Viveiro Orgânico
Olá, pessoal!! Mais uma vez retomamos este assunto super importante. Não tem saída, a água (ou melhor, a falta dela) é e sempre será um tema recorrente Brasil e no mundo, por isto temos que usar a criatividade para economiza-la e nos policiar sempre, não só nestes períodos mais críticos. Nas hortas, também podemos tomar pequenas medidas que nos ajudem a economizar, e é neste momento que entram as hortas perenes.
Este tipo de horta necessita de pouca manutenção, pois é formado por plantas rústicas e de ciclo de vida longo (perenes). Por serem rústicas, elas exigem pouca água, somente a água das chuvas é o suficiente para que estas plantas se desenvolvam bem.
Diferentemente de uma horta composta por plantas de ciclo de vida curto, como alfaces, rúcula, salsinha e cebolinha, estas plantas apresentam um tempo de vida maior (mais de dois anos) e por isto também não requerem tanto cuidado perante o hortelão. Já uma horta não perene exige manutenção, como adubação, e regas constantes.
Apesar de a maioria ter ciclo de vida curto, os matos espontâneos (e comestíveis) também podem ser incluídos na denominação das hortas perenes, isto porque mesmo desaparecendo em alguns momentos do ano, eles sempre voltam a crescer e não precisam que a gente semeie, adube, rege e faça outras manutenções.
A maioria das ervas nativas da região do Mediterrâneo também entra nesta categoria, pois estão adaptadas a um solo pobre e arenoso e a um regime escasso de chuvas. São exemplos: alecrim, tomilho e sálvia.
Agora que você já sabe o que é uma horta perene e quais seus benefícios, conheça algumas espécies que fazem parte deste grupo: